Resenha: Roma (Filme)
Filme: Roma
Data de Lançamento: 2018
Duração: 2h15min
Direção: Alfonso Cuarón
Situado na Cidade do México dos anos 70, acompanhamos Cléo (Yalitza Aparicio), empregada doméstica de uma família da classe média alta, seus dilemas pessoais, e a forma como ela reage com os dilemas da própria família para quem trabalha.
Alfonso Cuarón foi o diretor, roterista, produtor e diretor de fotografia desse filme, e todo esse esforço valeu a pena. Sem dúvida um dos melhores filme do ano, e é bem complicado resumi-lo sem dar spoilers. Filmado com bastantes planos-sequências (assim como em Gravidade, outro filme do diretor), todo em espanhol e mixteca, além de ser preto e branco.
No começo estava achando o filme bem parado, e até um pouco chato, mas no final ele se mostrou extremamente sensível e realista, retrata muito bem a Cidade do México daquela época, que estava com fortes combates entre a polícia e os estudantes manifestantes (fato que interfere diretamente no arco final da história). Retrata muito bem a realidade de inúmeras famílias, não só mexicanas, mas brasileiras também, que tratam a empregada (geralmente de uma minoria etnica) como se fosse da família, mas sempre deixa bem claro a diferença em os patrões e empregados (até nos momentos de folga).
No começo estava achando o filme bem parado, e até um pouco chato, mas no final ele se mostrou extremamente sensível e realista, retrata muito bem a Cidade do México daquela época, que estava com fortes combates entre a polícia e os estudantes manifestantes (fato que interfere diretamente no arco final da história). Retrata muito bem a realidade de inúmeras famílias, não só mexicanas, mas brasileiras também, que tratam a empregada (geralmente de uma minoria etnica) como se fosse da família, mas sempre deixa bem claro a diferença em os patrões e empregados (até nos momentos de folga).
Uma das minhas falas preferidas do filme vem da Sofia (Marina de Tavira), a chefe da Cléo, que lembra a protagonista de que as mulheres não podem depender dos homens, e isso é muito destacado no decorrer do filme, através da trajetória das duas personagens.
Cléo é um anjo, e chega a ser boba, por não reagir aos situações que presencia.
Vale a pena destacar uma cena hilária do babaca Fermín (Jorge Antonio Guerrero), no qual envolve uma demonstração de golpes em um quarto. Eu não estava esperando uma cena daquela kkkkk.
Avaliação: 4,5🌟
Disponível na Netflix



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