RESENHA: Coringa (2019)
Diretor: Todd Phillips
Roteirista: Scott Silver, Todd Phillips
Duração: 2h02
Estúdio: Warner Bros.
Ano de lançamento: 2019
Avaliação: 4,5/5🌟
11 indicações no Oscar 2020: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Ator, Melhor Edição, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som, Melhor Trilha Sonora Original
Gotham, anos 80. O frustado comediante Arthur Fleck, que trabalha como palhaço em uma agência e, além disso, devido aos seus problemas mentais, toda semana deve se reunir com uma agente social, se depara com a violenta e suja Gotham. Deixado de lado pela sociedade e pelo sistema, Fleck começa a enlouquecer e começar a caminhada para se transformar no famoso Coringa.
COMENTÁRIOS
Desde o anúncio da
produção desse filme ele já começou hypado, principalmente depois que o Joaquim
Phoenix foi anunciado como protagonista, e com o lançamento, ele atingiu as
expectativas.
O começo do filme é
extremamente desconfortável, mais ou menos com 15 minutos de exibição só não
saí do cinema porque estava sentada no meio da sala. Mas continuar na seção
valeu cada minuto.
O filme inteiro é uma
mistura de constrangimento alheio e choque, e algumas cenas são tão fortes que
chegaram a me dar vontade de rir de tão nervosa que fiquei.
A forma como é
demonstrado, através do roteiro, a loucura do Arthur piorando, ele perdendo o
controle e a sanidade, é fantástica. E isso é ainda mais destacado porque todo
mundo vai assistir esse filme já sabendo que ele se transforma no Coringa,
então é esperado que o protagonista seja violento, mas isso demora para
acontecer na história, ele demora para "revidar", então o
telespectador fica mais tenso ainda esperando o ponto da virada.
Toda a fotografia é
sensacional, é a direção de arte foi crucial para destacar as diferenças
sociais entre os subúrbios e a partes ricas de Gotham.
Mas o grande destaque do
filme fica para a interpretação do Joaquim Phoenix. Coringa é um personagem que
já foi interpretado por diversos atores, e sempre é destacado, quem além das
inúmeras comparações que sempre acontecem entre as atuações de quem o já
interpretou, o personagem por si sempre afeta a vida pessoal de quem o
interpreta. Já foi dito publicamente que o protagonista e o Robert De Niro
tiveram problemas durante as gravações, mas mesmo assim eu considerei as cenas
de interação entre os dois as melhores do filme (junto da cena do anão no
apartamento do Arthur e a cena crucial no metrô).


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