RESENHA: Era Uma Vez em Hollywood (2019)
Filme: Era Uma Vez em ... Hollywood
Diretor: Quentin Tarantino
Roteirista: Quentin Tarantino
Estúdio: Sony
Duração: 2h41
Ano de lançamento: 2019
Avaliação: 4,5🌟/5
10 indicações no Oscar 2020: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro Original, Melhor Ator (Leonardo DiCaprio), Melhor Ator Coadjuvante (Brad Pitt), Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som.
Desde que os primeiros boatos sobre esse começaram a circular na mídia, uns 2 ou 3 anos atrás, eu fiquei ansiosa por ele.
Acompanhamos Rick Dalton, um famoso ator do auge do faroeste americano, que tenta se manter relevante, e para isso começa a aceitar pequenos papéis como vilão em séries de TV. Junto dele temos Cliff Booth, seu dublê dos tempos de faroeste, que é descrito como um dublê capaz de fazer tudo, mas que tem vivido como um assistente pessoal de Rick. Em contrapartida de Rick, temos sua nova vizinha, Sharon Tate, uma jovem atriz em ascensão, casada com um prestigiado cineasta, que está deslumbrada com toda essa nova vida em Hollywood. Em meio a tudo, também acompanhamos como a Família Manson ira cruzar com a vida dos 3 personagens principais.
Ao contrário de outros filme do Tarantino, o começo é bem monótono, tendo uma grande guinada no meio do filme, no momento em que o caminho de Cliff cruza com o da família Manson.
Desde o início criou-se uma grande expectativa com a forma que seria retratado o assassinato de Sharon Tate, um dos momentos mais chocantes de Hollywood, e nisso, o Tarantino opta a seguir os moldes já usados em Bastardos Inglórios e Django Livre, apresentando quase uma realidade paralela.
Toda a fotografia do filme é linda.
O entrosamento entre Dicaprio e Brad é palpável. Ambos estão excelentes nos papéis, com destaque para todas as cenas de chilique do Dicaprio, e as cenas do Brad (para mim, o melhor dos dois no filme) com o cachorro.
Um ponto negativo que vale destacar é a participação da Margot no filme, que desde o início da divulgação foi apresentada como protagonista, junto do Leonardo e do Brad, mas que acabou tendo uma quantidade mínima de falas. Para uma pessoa que não conheça a história da Sharon Tate, pode até ficar perdida com a participação da Margot durante o filme.
No geral, achei um ótimo filme, que conseguiu atingir minhas enormes expectativas criadas. Pode não ser o melhor filme da carreira do Tarantino, mas sem dúvida está no mínimo no meu Top 5 dele.


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