RESENHA: Jojo Rabbit (2019)
Diretor: Taika Waititi
Roteirista: Taika Waititi, Christine Leunens
Duração: 1h48
Estúdio: Fox
Ano de lançamento: 2019
Avaliação: 4,5/5🌟
6 indicações no Oscar 2020: Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Atriz Coadjuvante (Scarlett Johansson), Melhor Edição, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino.
SINOPSE
Alemanha, Segunda Guerra Mundial. Jojo (Roman Griffin Davis) é um garoto alemão obcecado pelo nazismo e que tem como melhor amigo imaginário Adolf Hitler (Taika Waititi). Após sofrer um acidente em seu acampamento (nazista) de verão, volta para casa e descobre que sua mãe (Scarlett Johansson) está escondendo uma garota judia (Thomasin McKenzie).
COMENTÁRIOS
Taika Waititi conseguiu o inimaginável, me fazer afeiçoar com um nazista.
Jojo é uma criança crescendo em meio a uma Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, totalmente obcecado por Hitler.
Tão obcecado que o tem como amigo imaginário. Mas a representação de Hitler que é apresentada é 100% satiriza, mas ainda sim deixa bem claro as ameaças nazistas.
Desde que descobriu que sua mãe esconde uma judia em sua casa, vemos a luta interna de Jojo, que aprendeu que os judeus que são os vilões, mas se são como que sua própria mãe poderia ajudá-los? Esse questionamento faz com que ele se aproxime de Elsa, e é quando temos os melhores momentos do filme.
A forma como Jojo vai vendo que tudo que aprendeu não faz o menor sentido é extremamente bem feita, e não é algo que surgiu do nada, foi crescendo e se formando aos poucos.
No meio para o final o filme tem uma cena extremamente sensível, o momento que o filho reconhece o sapato da mãe.
Roman Griffin Davis é extremamente fofo, e não tem como não se importar por ele, Taika faz mais uma vez um trabalho incrível.


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